Às vezes, sinto-me caindo em uma gigante piscina, ora com águas límpidas, cristalinas, ora com águas barrentas. Vou caindo, caindo, caindo, a água me envolvendo como a bolha de sabão envolve o sopro. Grito, não paro de gritar, até imergir totalmente em água. A água sufoca meus gritos, não tenho pulmões aptos e suficientes para tal proeza.
De repente, olho para os lados e percebo que meus ilustres espectadores estão lá, escutando meus gritos, mas nada fazem além de diminuir minha bolha e, consequentemente meu ar...
E assim, afogo-me em meus delírios, nos meus sonhos interrompidos, nas minhas lamúrias e nas minhas alegrias...
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